quinta-feira, 27 de agosto de 2009

RELATÓRIO ETAPA II SEMINÁRIO DE ACOMPANHAMENTO


RELATÓRIO ETAPA II SEMINÁRIO DE ACOMPANHAMENTO
10 A 14 DE AGOSTO DE 2009
JI-PARANÁ/RONDÔNIA

Aos dias dez de agosto de dois mil e nove foi iniciado o Seminário de Acompanhamento/Gestar II, na cidade de Ji-Paraná/RO com a participação de Professora Ormezinda Maria Ribeiro-Aya e dos coordenadores e formadores das Representações Estaduais e Municipais de Educação com o propósito de apresentar as atividades já desenvolvidas pelo Programa de Gestão Escolar – Gestar II e estudar o II módulo do material seguindo sua metodologia de estudo. Pela manhã do dia dez de agosto algumas autoridades locais, estaduais e os professores do curso manifestaram seus pensamentos e desejos de que o Programa seja um curso de significado positivo nas escolas públicas de modo geral e houve uma socialização ampla entre os cursistas das três turmas (duas turmas de língua portuguesa e uma turma de matemática). A seguir, e suas salas, cada turma recebeu as primeiras orientações de Professora Aya a respeito do Blog, que pediu que organizassem seus Blogs de acordo com o critério já estabelecido no primeiro encontro em Porto Velho (março de dois mil e nove). No período vespertino foram iniciadas exposição e relatos das atividades desenvolvidas nos municípios do Estado de Rondônia. A princípio, grande maioria elogiou a metodologia e as modificações que já ocorrem nas práticas dos cursistas, alguns discorreram que o programa revolucionou o ensino de Linguagem nas escolas. Foi relatado que algumas idéias interessantes surgiram a partir do material e das práticas do Gestar II. Os Formadores informaram como dividiram suas oficinas e metodologias adaptadas de acordo com a região. Alguns fazem oficinas quinzenais, outros optaram por oficinas mensais e semanais, dependendo do local. Falaram da resistência nos primeiros encontros, alguns reclamaram da falta de interesse de seus superiores, prefeitos e secretários de educação local, outros formadores agradeceram o apoio recebido e o quanto o Programa Gestar II está mudando a cara do ensino em alguns locais e a melhoria na qualidade de trabalho e de vida que a oportunidade do curso oferece. A questão do livro didático foi abordada e foi solicitado que os profissionais optem por adaptações e atividades dinâmicas, e não apenas a reprodução do material. A formadora de Alvorada d’Oeste estava apresentando suas atividades, quando a Professora Aya, comentou o seguinte: “Aplicar novidades como o Gestar II é muito menos trabalhoso que ficar parado, tentando disciplinar um aluno desmotivado.” Continuando distribuiu cartões ilustrados aos formadores com o intuito de desenvolver de desenvolver uma dinâmica de produção de texto a partir das imagens contidas no material. Então as idéias foram aparecendo de diferentes formas e todas com a metodologia do Gestar II. O fato de redação de um relatório foi comentado e a professora Aya falou que o relatório serve para uma análise do que foi feito, e uma reflexão sobre o que deverá ser mudado com vistas a um trabalho efetivo. Algumas atividades verbais foram discutidas, a oportunidade de trabalhar a “fala” foi socializada e sugerida por alguns formadores de modo interessante. Foi sugerido que os formadores trabalhem divisão de lanches para ofertar as afetividades entre os cursistas locais e oferecer um contato verbal mais livre, sem contar com a questão social da atividade, todos aclamaram e sugeriram outras, como, filmes e cartazes com professores. No dia onze de agosto de dois mil e nove o dia começou coma atividades de produção de texto com biografias e trocas de textos e pessoas de discurso. Continuando os relatos, os formadores conversaram sobre as visitas e chegaram ao consenso de que as visitas devem ser breves e ricas de aproveitamento. Algumas reflexões foram feitas a partir de uma apresentação: Seqüência Didática – Atividade Investigativa – Série de trabalho – Condições de Produção – Organização – Gênero – Leitura – Análise – reflexão – Escrita – Oralidade – Produto final. Não gerar muita expectativa para não causar decepção ao aluno e parceria na execução da atividade foram socializadas. Foi desenvolvida a primeira atividade escrita dos formadores com a escolha de um provérbio e construção de um texto argumentativo em que a tese fosse moral. Os grupos reuniram-se para estudos e socializaram suas produções escritas. A segunda atividade foram algumas questões do TP6, página trinta e oito respondidas em grupo e oralmente. Continuando os formadores responderam as questões da página setenta e nove do TP6 a partir das leituras dos textos nos livros de TP. No dia doze de agosto, a professora Aya expôs tema de discursão “Por que Oficinas” e discutidas coletivamente. A seguir os grupos de estudo produziram uma produção de texto “Memorial” e leram para socialização. A Unidade 23 do TP6 “O Processo de Produção textual: Revisão e Edição” foi trabalhada com apresentação Power Point “Gafes de Jornais” socializadas, justificadas e serviu de sugestão para o trabalho com alunos de série finais do ensino fundamental. A atividade de produção escrita dos formadores foi ampliação de frase coletivamente atentando para o uso dos conectores. O exemplo utilizado foi o trava língua “O rato roeu a roupa do rei de Roma”. A professora Aya distribuiu cartões com imagens e desenvolveu uma produção textual oral com os formadores além de levantar outras possibilidades de trabalho com o mesmo recurso. No período vespertino, o filme “Vidas em Português”, que relata pessoas, inclusive poetas e pessoas conhecidas no mundo literário, sob forma de poesia, novela e música, em diferentes lugares no mundo falantes da Língua Portuguesa, foi instrumento de debate e enriquecimento sobre o trabalho e percepção no quão amplo é o trabalho com o regionalismo, e peculiaridades que a regiões do mundo oferecem. O modo de uso da fala foi socializado no decorrer da tarde após o término do filme. Dia treze de agosto foi apresentado o Slade “Chico, o orador da turma”, a Charge “O Orador de Direito” com a proposta de redação de um texto argumentativo abordando essas questões: Língua, cultura e Práticas Sociais” em grupos. Após as elaborações os formadores socializaram e alguns comentários foram feitos, como a professora Elizabete, falou que o professor precisa saber o que o aluno precisa aprender naquele momento de produção. Os tipos textuais escolhidos para a produção da atividade citada acima foram a carta, curriculum vitae, textos metalingüísticos entre outros. Criar situações em que pessoas de Rondônia conversem com pessoas de outros locais ou níveis sociais distintos conversando entre si foi sugerido e acatado por todos. Usar o máximo de modalidade formal na reescrita de um texto com gírias também foi sugerido, e a cola que o aluno redige como um recurso rico de escrita que deve ser aproveitado. Dia catorze foi dirigido sob o tema “Intertextualidade”. Os formadores viram vários textos no power point e orientações de professora Aya e socializados em diversos focos da linguagem. Os grupos se reuniram e produziram texto juntando elementos e personagens de contos de fadas para leitura e socialização. Outros textos intertextuais, como Canção do Exílio e seus inúmeros textos foram citados e discutidos. No período vespertino, professora Aya atendeu casos particulares e orientou os formadores conforme suas necessidades. É o relatório.

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